Blog do Leonardo Passos

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Blog do Garotinho - CPI da CBF: TV Globo dá força a Ricardo Teixeira para tentar esvaziar investigação

O Jornal Nacional de ontem, mostrou mais uma vez a aliança entre as Organizações Globo e Ricardo Teixeira, agora tentando de todas as formas, impedir a realização da CPI da CBF. A reportagem foi explicitamente como “passar recibo” de que estão desesperados com a possibilidade da CPI.

Vejam que a matéria destaca os problemas na reformas dos aeroportos, mas diz que quando aos estádios, à parte da CBF está tudo bem. Só São Paulo e Natal têm problemas. É claro que deram voz a Ricardo Teixeira que garantiu que está tudo dentro do cronograma. Dá pra acreditar? Até o Maracanã, segundo o Jornal Nacional, está com as obras dentro do cronograma.

É inacreditável. Só no final deste mês é que fica pronto o projeto definitivo da reforma do Maracanã. O financiamento do BNDES só vai ser liberado depois do projeto. Ninguém sabe ainda se vão demolir ou não a marquise do estádio. A FIFA já disse que não conta mais com o Maracanã para a Copa das Confederações. Com isso tudo, a TV Globo e Ricardo Teixeira querem fazer a população acreditar que está tudo bem, dentro dos conformes, uma maravilha. Pra que CPI?

É uma vergonha essa reportagem tendenciosa e mentirosa do Jornal Nacional, mas é a maior prova que Ricardo Teixeira, seus sócios e amigos estão cada vez mais desesperados porque sabem que não conseguiram sepultar a CPI da CBF.

Por isso, todos vocês devem aproveitar o fim-de-semana e enviar mais mensagens aos deputados que ainda não assinaram o requerimento da CPI e mostrar que os torcedores brasileiros querem a moralização do nosso futebol e a saída de Ricardo Teixeira, para dar um fim a esse “mar de lama” que há muitos anos toma conta da CBF.








terça-feira, 29 de março de 2011

Metafísica

O atual momento me inspira e essa sensação de euforia remete-me às mais variadas ideias de luta, de batalha, de revolução. Costumo ser alguém bastante sentimental, apesar de toda a convicção racional e prática que me envolve, sou "sensível demais", principalmente às causas dos outros, ao sofrimento das pessoas... Deixando um pouco o lirismo de lado, muito tem me incomodado os escândalos envolvendo a política brasileira, principalmente os atuais, que julgo ser os piores pós-ditadura. O pior de tudo é que não está restringido apenas ao executivo ou legislativo, mas também ao judiciário, o responsável por salva-guardar a Constituição sonhada por Ulisses, aquele de Guimarães.

Esse é o meu primeiro relato ao posicionamento do STF em relação a Lei Complemetar 135/2010, conhecida popularmente como a "Lei da Ficha Limpa", cujo intuito principal era garantir a probidade no âmbito político brasileiro. Bem, não sinto vontade nem disposição pra escrever a respeito dos argumentos que ambos os lados apresentavam, os que defendiam a validade imediata e os que a rebatiam. Mas como crer em um Tribunal omisso e covarde ?

A minha descrença vem desde o ano passado, quando, por duas vezes, foi registrado um empate de 5 a 5 no ano passado. O órgão máximo do nosso "Sistema Judiciário", o chamado Supremo Tribunal Federal (STF), em seu art. 13, inciso IX do seu Regimento Interno, dispõe a respeito das "atribuições do Presidente": "proferir voto de qualidade nas decisões do Plenário, para as quais o Regimento Interno não preveja solução diversa, quando o empate na votação decorra de ausência de Ministro..."
Outra solução poderia ter sido a expressa no art. 146: "Havendo, por ausência ou falta de um Ministro, nos termos do art.13, IX, empate na votação de matéria cuja solução dependa de maioria absoluta, considerar-se-á julgada a questão proclamando-se a solução contrária à pretendida ou à proposta."

No entanto, como o Presidente Cezar Peluso não queria se comprometer, e visando agradar gregos e troianos, resolveu esperar a nomeação de outro Ministro, porque assim, a responsabilidade não cairia somente sobre a sua pessoa. É possível confiar no Supremo ?

sábado, 26 de março de 2011

CPI da CBF


Começa hoje no twitter uma campanha cujo objetivo é chamar a atenção da imprensa  e dos mais variados meios de comunicação pra CPI da CBF. Vários setores da sociedade estão apoiando o movimento, principalmente os torcedores dos clubes de futebol brasileiros, onde postam a Rash Tag #CPIdaCBF. O Deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), da bancada do Rio de Janeiro na Câmara Federal, é o propagador da idéia de que há uma necessidade latente e urgente de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar Ricardo Teixeira, presidente da instituição máxima do futebol brasileiro: CBF e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo 2014 (COL).  O deputado carioca afirma que é necessário investigar a procedência dos contratos de televisão, a divisão de lucros, a possibilidade de lavagem de dinheiro, os incentivos fiscais garantidos por Lei Federal pra CBF e seus parceiros, dentre outros.

Ricardo Teixeira está à frente da CBF desde 1989, ou seja, há mais de 20 anos! Seu quinto mandato consecutivo terminou em 2007, mas foi prolongado, sob acordo, até o final da Copa de 2014, no Brasil.

Na última divulgação do site oficial de Garotinho, constava a presença da assinatura de 147 deputados de 171 necessárias. Mas, segundo uma matéria publicada na Folha de São Paulo, 34 destes irão retirar seus nomes da lista. Este seria o fruto de investidas de Teixeira, que tenta a todo custo impedir a realização da CPI. E visando evitar que o investiguem, reuniu-se com os líderes dos partidos na Câmara, além de ter visitado o Palácio do Planalto. O presidente da CBF faz a alegação de que a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito prejudicaria a imagem do Brasil em um período de preparação para Copa. Outro argumento usado é o de que não há dinheiro público na entidade. Mas, Garotinho rebate a afirmação de Teixeira:

"- O contrato inicial do COL dizia que os sócios, independente de sua participação acionária poderiam dividir os lucros entre si. Os sócios são a CBF e a pessoa física Ricardo Teixeira. Sendo mais claro: Ricardo Teixeira e Ricardo Teixeira decidiriam quanto ele iria receber. Diante da denúncia, ele fez um novo contrato social mascarando essa cláusula porque em outra parte do contrato social Teixeira continua tendo poderes para fazer retiradas financeiras antes do final da Copa: 'semestralmente, trimestralmente, ou de acordo com a decisão dos sócios'. Vale lembrar que os sócios são Teixeira e Teixeira."

"- Outro argumento é que não há dinheiro federal. Provei que era mentira. A Lei 12.350, de 20 de dezembro de 2010, concede à CBF, à FIFA e todas as empresas credenciadas pelas entidades, a isenção de todos os tributos federais para a realização da Copa das Confederações (2013) e da Copa do Mundo (2014). Renúncia fiscal é dinheiro público. O governo está abrindo para a CBF e até mesmo para empresas privadas credenciadas pela entidade de IR retido na fonte, IPI, PIS – PASEP, COFINS, CSSE (Contribuição Social sobre o Lucro das Empresas) e mais uma dezena de impostos e tributos federais. Isso não é dinheiro público? Não é dever da Câmara dos Deputados fiscalizar a aplicação correta do dinheiro, que deixará de entrar nos cofres federais e vai beneficiar a CBF e uma centena de empresas?"

Vamos pressionar pra que haja a abertura da CPI da CBF, pelo bem do Brasil, pelo fim da corrupção no esporte e pelo processo de moralização do futebol brasileiro!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sobre Tuntum

É possível que se critique uma oligarquia legitimando outra que já dura mais de 40 anos? Sim, é a resposta de um grupo político de Tuntum, que na última eleição apoiou a candidatura da Roseana Sarney, a representante-mor do regime oligárquico mais antigo e único do Brasil, cuja permanência no poder ainda não foi interrompida. Bem, no mínimo, é algo absolutamente contraditório fazer uso de um argumento tão utópico, por não condizer com a realidade vivenciada nem com o "histórico político" da Candidata Oficial do Grupo Cobra.
Remontando a um passado nada distante, lembremos que a família Andrade, à qual Izabel faz parte, andou de braços dados com o ex-prefeito Tema desde a sua primeira candidatura, em meados de 92. Izabel não configurava o espetáculo como coadjuvante, mas sim como "estrela quase principal", pois era primeira-dama; e foi por longos 3 mandatos municipais, além de em dois destes, também ter sido  vice-prefeita. Não nos esqueçamos de alguns episódios vividos por ela que fazem parte da "crônica local", tal qual aqueles em que um de seus irmãos, tido como um "poço de ignorância e arrogância", foi a personagem principal. Ao mesmo tempo em que se fala de operação Rapina, muito bem elaborada e executada pela Polícia Federal, diga-se de passagem, lembremos que além do "Chefão da Máfia" (segundo eles), 2 irmãos da ex-primeira-dama e ex-vice-prefeita também foram fisgados, presos e depois soltos...
Ultimamente, dentre outros argumentos usados para o Grupo Cobra apoiar a candidatura de Izabel, tem se propagado a idéia de que ela seja a única com poder econômico suficiente para desbancar o outro grupo em questão, o Labigó. Pois o seu esposo é Secretário de Agricultura do DESgoverno de Roseana Sarney (Oligarquia é errado?) e tererê-tátátá. Outro argumento é o de que a "heroína" é quem conta com maior grau de popularidade. Sim, pode até ser, mas existe uma diferença entre a boa e a má popularidade, creio eu que ela tá mais próxima da segunda modalidade.
Antes de qualquer coisa, é necessário ter uma noção do que é certo e errado. Daí, surgem as indagações: Do que adianta criticar o poder desmedido e fazer uso da velha afirmação de Maquiavel: "O fim justifica os meios"? É justo aceitar a ajuda de qualquer pessoa, de qualquer dinheiro, simplesmente pra derrotar alguém e se estabelecer no poder? O interesse coletivo realmente está acima dos interesses pessoais, individuais? Enfim, velhas práticas, mesmos interesses... Enquanto isso, o povo vai sendo enganado, massacrado e alienado, por ambos os lados... Nessa guerra pelo poder, ficou claro que de SANTO ninguém tem nada.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Lula em Teresina (13/10/2010)

Poucos dias após o término do primeiro turno, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu percorrer Brasil a fora com o intuito de fortalecer a popularidade de sua candidata, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. É notável a preocupação com o segundo turno, uma vez que na primeira etapa da corrida presidencial, a candidata do Governo não conseguiu alcançar nas urnas a votação esperada; e o clima de "já ganhou" deu vazão a uma transparente insegurança. Além das eleições perdurarem no âmbito nacional, em alguns estados da nação o pleito ainda não terminou, e daí a importância de se ter um cabo eleitoral tão eficaz e "aclamado" como Lula é, ao seu lado.
Na última quarta-feira (13/10/2010) o avião de Lula decolou em Teresina, a calorosa capital do Piauí, algo que não acontecia já fazia algum tempo (Na época das enchentes, no início do ano passado). Por principal motivo estava a candidatura de Dilma, em segundo plano a de Wilson Martins (PSB), candidato apoiado pelo PT.
A noite era de festas, afinal, nem sempre temos a oportunidade de visualizarmos o nosso representante, aquele que onde quer que vá, carrega o nome da nação, por intermédio do seu título, o de Presidente da República Federativa do Brasil. Muitos eram os convidados: Deputados estaduais e federais, senadores, governadores... A própria candidata Dilma Roussef, com grandes chances de ser a sucessora de Lula, estava presente, mas nenhuma figura era mais aguardada do que a do Chefe Máximo do Poder Executivo.
O povo aguardava impaciente o grande momento que se aproximava cada vez mais: o discurso do Presidente, à medida que o próprio Lula demonstrava energia: andava de um lado pro outro, sentia-se a vontade com a multidão que o aclamava, que o aguardava e gritava o seu nome. Com o passar dos minutos ele iniciou suas palavras, e não era um discurso qualquer, ia muito além, parecia uma conversa individual com cada pessoa ali presente. O povo ria, emocionava-se, pulava de alegria. Foi histórico, surreal! Todo mundo vibrava e se comovia, até mesmo aqueles que, até então, estavam decididos a votar nos candidatos do PSDB, no estado, Sílvio Mendes, no Brasil, José Serra.

Lula demonstrou mais uma vez que é forte, mas a sua força necessita exatamente dessa proximidade com o povo, porque ele veio do povo, do nordeste... E conhece muito bem as necessidades e os anseios do povo, dos nordestino... Mas é duro vê-lo misturar-se com Collor e Sarney, manchando assim a sua imagem...

Sob a luz do luar

Sinto que algo divino está para acontecer...
Uma profecia meramente sombria...
A lua se esconde entre as nuvens cinzentas,
Talvez brinca de se esconder dos desalmados,
Ou simplesmente se cansou de me vigiar...

As estrelas, ah, como ofuscantes já foram..
Hoje, apenas piscam levemente,
E eu só quero que sua luz me segue...
Pois minha visão enxerga somente
As pegadas marcadas em minha'alma,
Lembranças que teimam em inquietar-me...

De repente o vento trás consigo uma saudade,
A falta do que em mim se faz prasente,
E amargo se torna todo o encanto
De perceber que meus planos
Mais uma vez se direcionarão ao vazio...


Teresina, 03 de outubro de 2006

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Jackson prega voto em Serra contra esquema Sarney

“O Maranhão não pode votar com Dilma. Só pode votar com Dilma quem está feliz e apoiando o Maranhão contemporâneo. Quem quiser mudança nesse estado tem que votar com Serra, senão querem proteger empregos, sinecuras ou vagas em ministério”, declarou Jackson Lago ontem em entrevista coletiva.
Acompanhado do ex-candidato ao Senado, Edison Vidigal, e da mulher Clay Lago, além de vários companheiros de partido, Jackson Lago fez uma avaliação sobre o resultado das eleições no estado. No entendimento do ex-candidato ao governo o sentimento de mudança foi expresso através do voto, metade dos válidos optando pela oposição.
Com a eleição do presidenciável tucano, Jackson Lago vislumbra mudanças no controle da estrutura federal no estado, hoje entregue ao grupo Sarney. “Esse grupo controla toda a estrutura federal no estado. Vamos votar nacionalmente pela mudança”, disse o pedetista.
Segundo ele, o Judiciário lhe impôs o terceiro golpe protelando o julgamento de um recurso que transmitiu insegurança jurídica à sua candidatura. O primeiro teria sido em 2002, quando o judiciário suspendeu a realização do segundo turno no Maranhão. Em 2009 foi a vez de cassar-lhe o mandato conquistado com mais de 1,3 milhões de votos.
“É vergonhoso olharmos o desrespeito com que são tratadas as pessoas por parte do poder judiciário. Eles não se incomodam com que milhões de brasileiros fiquem na dependência de suas decisões”, criticou o pedetista. Jackson Lago comparou o tempo que a Justiça eleitoral demorou para julgar o recurso que freou sua candidatura com o dedicado ao processo da adversária Roseana Sarney (PMDB). 

O vice-presidente nacional do PDT sugeriu mudanças no judiciário para melhorar a cena política e a sociedade brasileira. ”Tudo isso são formas de manutenção das elites no poder”, disse, apontando o financiamento público das campanhas eleitoras como saída para melhorar a democracia. 
Ao encerrar a entrevista Jackson Lago informou que voltará à sede do PDT para dar curso à sua história de luta. Sobre o apoio ausente dos prefeitos filiados ao PDT, Jackson Lago avisou que vai estudar formas de aplicar a lei da fidelidade partidária para depurar o quadro.
Com informações da assessoria de imprensa

Fonte: http://www.robertokenard.com/politica/2010/10/06/jackson-prega-voto-em-serra-contra-esquema-sarney/